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Audio tour Passeio por Béjar com Miguel de Unamuno

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  1. Sommario Auditour
  2. Sommario Auditour

    Quando Unamuno chegou a Salamanca, em 1891, vinha de Bilbau. Tinha passado o seu período universitário em Madrid, uma cidade que nunca o agradou. Bilbau era a sua referência, a sua infância e juventude, a sua esposa, os seus amigos, os seus operários, as suas montanhas e vales, as suas excursões.

    Depois de mais de uma década a viver em Salamanca, escreveu: «Pouco depois de chegar a esta velha e hoje tão estimada cidade de Salamanca, uma cidade de 30 mil almas, escrevi a um amigo dizendo-lhe que, se passados 2 anos de estar aqui soubesse que eu jogava às cartas, esse famoso tresillo todos os dias, dava voltas à Plaza Mayor (Praça Maior) durante 2 ou 3 horas e dormia a sesta, considerar-me-ia uma alma perdida; mas que se, passado esse tempo, continuasse a estudar, meditar, escrever e a lutar e a debater-me publicamente pela cultura, considerar-me-ia melhor aqui do que em Madrid. E assim foi!» (1908).

    Em Salamanca, encontrou uma paisagem nova e diferente para si, a de Castela, e o clima social e universitário que satisfaziam os seus interesses. Não demorou muito para encontrar em Béjar aquilo que Salamanca não tinha e que ele sentia saudades de Bilbau: os passeios pela montanha, os verdes vales, a cumplicidade da classe operária lutadora e o descanso das férias entre amigos no retiro da serra. Béjar foi a sua segunda casa.

    Percorremos aqui os espaços de Béjar e a sua área geográfica que guardam a vivência de Unamuno e como os refletiu nos seus textos.

  3. 1 ESTAÇÃO DE COMBOIOS
  4. 2 CONVENTO DE SAN FRANCISCO (CONVENTO DE SÃO FRANCISCO)
  5. 3 SÃO GIL / MUSEU MATEO HERNÁNDEZ
  6. 4 CALLE MAYOR (RUA MAYOR)
  7. 5 CASINO OBRERO (CASINO OPERÁRIO)
  8. 6 PLAZA MAYOR (PRAÇA MAYOR)
  9. 7 BOSQUE (A FLORESTA)
  10. 8 CASTAÑAR
  11. 9 CANDELARIO
  12. 10 SERRA
  13. 11 PORTO DE BÉJAR
  14. 12 BECEDAS
  1. Sommario Auditour

    Quando Unamuno chegou a Salamanca, em 1891, vinha de Bilbau. Tinha passado o seu período universitário em Madrid, uma cidade que nunca o agradou. Bilbau era a sua referência, a sua infância e juventude, a sua esposa, os seus amigos, os seus operários, as suas montanhas e vales, as suas excursões.

    Depois de mais de uma década a viver em Salamanca, escreveu: «Pouco depois de chegar a esta velha e hoje tão estimada cidade de Salamanca, uma cidade de 30 mil almas, escrevi a um amigo dizendo-lhe que, se passados 2 anos de estar aqui soubesse que eu jogava às cartas, esse famoso tresillo todos os dias, dava voltas à Plaza Mayor (Praça Maior) durante 2 ou 3 horas e dormia a sesta, considerar-me-ia uma alma perdida; mas que se, passado esse tempo, continuasse a estudar, meditar, escrever e a lutar e a debater-me publicamente pela cultura, considerar-me-ia melhor aqui do que em Madrid. E assim foi!» (1908).

    Em Salamanca, encontrou uma paisagem nova e diferente para si, a de Castela, e o clima social e universitário que satisfaziam os seus interesses. Não demorou muito para encontrar em Béjar aquilo que Salamanca não tinha e que ele sentia saudades de Bilbau: os passeios pela montanha, os verdes vales, a cumplicidade da classe operária lutadora e o descanso das férias entre amigos no retiro da serra. Béjar foi a sua segunda casa.

    Percorremos aqui os espaços de Béjar e a sua área geográfica que guardam a vivência de Unamuno e como os refletiu nos seus textos.

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